quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A importância do ímpeto

Compreender as leis da física e suas aplicações na vida é uma das coisas que diferencia alguém culto de um analfabeto funcional. Para cada ação existe uma reação, na física e no homem. Tão verdadeira quanto a lei da inércia: um corpo parado tente a se manter parado, um corpo em movimento tende a se manter em movimento.

É mais fácil obter uma nota alta em uma prova quando você vem estudando o conteúdo todos os dias a meses. É mais fácil mover algo que já está em movimento do que reiniciar sempre. É também mais fácil arrumar um novo emprego já estando empregado, e ficar mais rico se você já tem dinheiro. Isso é até um pouco duro, mas é a verdade.

Quando perguntado sobre algo determinante para se obter sucesso, Donald Trump disse:
"Don't lose your momentum", ou seja, não perca seu ímpeto. Se começou algo, termine, e siga em frente.

Famílias e empresas de sucesso não só ensinam como obter sucesso e dinheiro a seus filhos e executivos, mas também estimulam a nunca perderem o ímpeto. Os ricos colocam seus filhos em lugares onde eles aprendam técnicas de sucesso e aumentem sua rede de contatos, mas também que os estimulem a nunca parar de produzir, só de olhar a vida de quem é rico e vai ver que muitos deles parecem ter subido a ladeira sem se desviar em nada ao longo do caminho. Estudaram tal coisa, trabalharam com tal coisa, gastaram com tal coisa...  Aquela coisa das "fórmulas" de sucesso que já discutimos. Mas sempre agindo de maneira coordenada.

Observe o "processo" da vida. Crescer, estudar, trabalhar... Se em cada uma das partes deste processo fizermos o melhor possível, estaremos colocando as chances de obter sucesso voltadas para nós. Isso é ridículo de tão óbvio, mas ninguém faz! Tudo bem, pouca gente nasce com o que eu chamo de "mapa da mina" (nascer em família rica que sabe fazer dinheiro), mas a grande verdade é que 90% da culpa dos nossos fracassos é nossa, e não são só acidentes... Mas paralisia. Quem nunca se refugiou no videogame ou em qualquer bobagem frente a um desafio ou plano de tarefas?

Olhe em volta a quantidade de fracassados que viveu dia após dia sem ter um plano, uma visão, deixando pra tudo depois, cancelando cursos na metade, pagando multas por desistência, comprando coisas que nunca usou... Os caras olham pra trás e pensam: "Se eu tivesse feito aquele curso 6 anos atrás..." ou "Se eu tivesse poupado 100 reais por mês desde o ano tal...".

Portanto é lógico: uma das coisas mais importantes na vida é manter o ímpeto.


O que deve ser feito

O ímpeto é aquela coisa que você observa em pessoas vencedoras e não sabe bem do que chamar. Existem pessoas que resolvem problemas não importando o tamanho ou o nível de conhecimento no assunto. Pessoas que não se contentam em varrer pra baixo do tapete, ligam pra alguém, abrem um livro ou procuram no Google a resposta que não tem.

Essa característica não trás certeza de sucesso, mas é inerente a todos os que o obtém, sem exceção. A boa notícia é que pode (e deve) ser treinada até se tornar natural. Nossa educação é pobre disso, por isso é uma fábrica de perdedores. Pequenos hábitos devem ser estimulados:
  • Se tem alguma tarefa, algumas horas (ou dias) antes leia sobre o assunto.
  • Se fechou um negócio, procure mais negócios sem pausas.
  • Busque melhorar 0,1% sua produtividade em absolutamente qualquer coisa, todos os dias, pra sempre.
  • Antes de dormir faça uma lista de tudo o que você deve fazer no próximo dia, organizada por prioridades.
  • Execute as mais importantes antes, se possível.
  • Trate todo mundo que você conhece como se fosse a pessoa mais importante do mundo (começando com a família).
  • Faça cronogramas e planos de ação.
O mais difícil quando já se é bom em algo é manter-se aprendendo. A pior coisa que alguém pode fazer a si mesmo é se fechar e achar que já sabe tudo. Anote, faça listas, execute tudo... Não seja um floco boiando.

Ao terminar qualquer coisa que julgar importante, faça essas duas perguntas:

O que eu fiz certo?
O que eu faria diferente da próxima vez?

Esses pequenos conselhos são extremamente óbvios, mas a maioria das famílias (como a minha) não ensinou.

No próximo post vou lhes atualizar sobre a situação do meu kitnet.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Bate papo sobre política e economia


Rápido post!

Recomendo um excelente bate-papo sobre política e economia entre Leandro Ruschel e Rodrigo Constantino.
Edit: foi postado no youtube.

https://www.youtube.com/watch?v=ftj82JsiH5s&feature=youtu.be

Grande abraço.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

[Jogo] Merchants of Kaidan

Estou jogando um game de estratégia e comércio para computador chamado Merchants of Kaidan (Mercadores de Kaidan), que se passa em um mundo fantasioso medieval. O game é muito interessante, apesar de simples (e brutalmente difícil). Tem uma história tosca como pano de fundo, mas seu objetivo é se tornar um mercador de sucesso, e para isso adquire produtos (comida, metais, tecidos, artefatos, azeite, etc) e revende em outras cidades do mapa.


Estudar e calcular margens de lucro + acaso.


Sua meta logicamente é comprar barato e vender caro, e isso nem sempre é fácil. Muita coisa influencia nos preços, como a estação do ano e a parte do país que produz ou tem deficit de certo produto por variados motivos. Outras coisas a se levar em consideração é a capacidade de suas carroças, custos de viagem e dos empregados que você contrata e sinistros que ocorrem aleatoriamente.

Fundamentos do comércio.


O jogo não depende de nenhuma habilidade além das mentais. A jogabilidade resume-se a clicar com o mouse e se preferir, usar atalhos para comandos pelo teclado. Se você gosta de desafio (novamente, é difícil) e do tema do jogo, eu recomendo.


Dentro de uma cidade do jogo, alguns locais para visitar, como taverna, mercado e oficina.


Este jogo eu ganhei de um amigo pela plataforma Steam. Tenho amigos que ganham jogos ou compram por poucos reais em promoções relâmpago e acabam nem jogando. 

Praticamente não jogo nada regularmente a muitos anos. Sempre gostei de video-games mas parei de acompanhar com afinco no Playstation 2 e me limitei a comprar um jogo original por ano. O que eu mais gostar no ano, compro (já tenho minha escolha para 2016: Ghost Recon Wildlands ou Doom 4).

Me impressiona o mercado dos video-games atual, que é mais lucrativo que o de cinema. Sempre vemos os números oficiais da produção cinematográfica e ficamos abismados, mas já a vários anos os games passaram o cinema em lucro. Lembro que ia escolher faculdade de computação por minha afinidade com video-game, mas acabei escolhendo outra coisa.

Outra coisa que me impressiona é a quantidade de horas que as pessoas investem jogando. Nos perfis dos meus amigos é fácil ver a quantidade de horas que cada um jogou cada jogo, números como 600 ou 700 horas de algum. O GTA V que comprei ano passado joguei absurdas 120 horas e não fiz metade do jogo. Imagine a quantidade de tempo que perdemos fazendo coisas que... não fazemos, como assistir TV. Você certamente não assiste "Caldeirão do Huck", mas já perdeu várias horas assistindo ao longo da vida mesmo sem ter este costume, mas por acidente. Não observamos direito no que gastamos nosso tempo. Isso só se nota quando temos objetivos maiores, como estudar para uma prova ou trabalhar em algum projeto importante. Nessas 120 horas que passei no GTA poderia ter feito um bom curso.

Quando jogo jogos atuais.


Games simplesmente fazem parte de nossa vida assim como qualquer outro jogo sempre fez parte da cultura e isso tente só a aumentar com a interatividade na internet. Lembro que quando criança, eu e meus amigos tínhamos, no máximo, 5 cartuchos de video-game cada. Ganhava-se algum no aniversário ou se comprava após poupar bastante tempo (custavam 15 reais no camelô). Atualmente os "gamers" compram TUDO o que podem e passam os dias jogando. Aprendem o que aprendíamos com a televisão ou mesmo livros, em jogos (como inglês) e desenvolvem variadas habilidades e também vícios.



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A inflação de 2016 - um post raivoso

Um assunto que me deixa com raiva é inflação. Acho que a melhor metáfora pra ela é "nadar contra a maré".

A crise em 2015 no Brasil foi brutal. Mais de 100.000 EMPRESAS fecharam as portas no ano, e hoje li que a Dako e a Continental, duas grandes empresas, fecharam. Cem mil. Isto é uma hecatombe para qualquer país, e 2016 vai ser pior.

A percepção dos pobretões sobre nosso futuro.


Isto significa que milhões de pessoas estão desempregadas, dependendo de caridade familiar e seguro-desemprego. A dívida pública subiu enormemente para bancar obras inúteis em países comunistas, bolsa-voto, faculdade, copa do mundo, olimpíadas e o resto das roubalheiras capitaneadas pelo PT.

Pra piorar temos aumento de impostos, pois o governo reluta em diminuir os gastos (os caras não tem nem o que inventar mais) e apadrinhados (CCs). Observem este grande absurdo. Você que estuda a vida inteira e se mata trabalhando pra chefes escrotos e nem mesmo abrindo sua empresa e trabalhando mil anos vai ter o salário de um safado desses. E o pior, quanto mais você trabalhar e fizer dinheiro, mais vai estar enchendo os bolsos desses sanguessugas.



Enquanto isso, seu poder de compra diminui e também seu salário, isso se conseguir manter o emprego, pois existem milhões de pessoas exatamente iguais ou mais qualificadas que você querendo seu trabalho. Com essa piora generalizada, as pessoas estão consumindo menos.

Acredito que com o aprofundamento da crise o governo vai baixar a taxa de juros para que as empresas possam produzir mais e as pessoas voltarem a consumir. Li hoje que esta é uma opção. Rapidamente teremos uma inflação incontrolável, e a bandidagem vai continuar rindo a toa com seus super salários e contas no exterior.

Estou cada vez mais convencido que viver em uma fazenda sem a mínima comunicação com o mundo é a melhor opção.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ações são o investimento mais lucrativo?

Aqui na Blogsfera de finanças temos isto como uma verdadeira lei. Eu mesmo já afirmei, mesmo sem nunca ter comprado uma ação na vida, que no longo prazo ações de boas empresas são o melhor investimento que temos no mundo capitalista. O próprio Bastter já mostrou gráficos onde através do Buy & Hold de boas empresas, historicamente ações são imbatíveis. Isto realmente já foi verdade. Mas ainda o é?

É verdade que não existe empreendimento que dá mais retorno que ser sócio de uma empresa bem gerenciada em um mercado com demanda. Com crise ou sem crise, um estacionamento no centro de uma metrópole é uma mina de dinheiro. Infelizmente no Brasil não é qualquer estacionamento que pode abrir capital (isto é sim uma lástima).

Segundo um trader e analista famoso que acompanho pelo Facebook, títulos batem ações tanto nos USA quanto pelo mundo a pelo menos 16 anos. Veja:




No Brasil a maioria esmagadora das ações perde para os Títulos de renda fixa mesmo no longo prazo em razão dos juros altos. Ainda não me apresentaram gráficos demonstrando algo diferente disso.

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A recomendação mais séria que vi foi além de diversificar, investir nos mercados com tendência de alta. Neste momento temos o ouro (no mundo) e o Dólar (no Brasil) neste quadro, e imóveis e renda variável em tendência de baixa.

Não adianta comprar ações achando que vai ficar rico quando a crise passar pois estamos em uma tendência de baixa no planeta terra inteiro. Não digo para não comprar ações de boas empresas mas acho razoável segurara onda pois ninguém sabe até onde as bolsas vão descer.

Portanto uma boa ferramenta é, a partir de seus estudos, ser capaz de descrever os motivos de investir em um ou outro ativo e ser capaz de relacionar como no quadro abaixo (lembrando de não girar patrimônio).

ATIVO
TENDÊNCIA
y
baixar
x
Subir
z
baixar
k
baixar


Alguém pode dizer que isto é uma tentativa de adivinhar o futuro  mas não é. Quando se compra uma ação de uma empresa sem dívidas e que dá lucro constante, a tendência em condições políticas e econômicas minimamente favoráveis é que a ação valorize. Assim como é tendência que desvalorizem os imóveis em cidades onde a indústria fechou e que o real perca valor perante outras moedas com o PT no governo.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Só o capitalismo salva.

Todo mundo que não é burro demais ou safado sabe que capitalismo é o único sistema onde as pessoas são obrigadas a servir a outras que nem mesmo conhecem para prosperar. É um sistema de trocas voluntárias, e portanto pacífico.

O que quero é demonstrar através de dois exemplos que a falta de liberdade de mercado é o que trás ruína e pobreza. Poderiam ser infinitos exemplos sem sequer correr o risco de exagerar. Mas duas notícias de hoje já bastam.

Não é o clima, não são desastres, nem as "dividas históricas". NADA além da falta de liberdade econômica é o que causa pobreza e exploração. Pegue como exemplo o ranking de liberdade econômica do Heritage Foundation e estude a história econômica dos países que desejar. Falta de recursos naturais já caiu por terra a meio século. Hong Kong não tem nem água potável.


1. Socialismo é força.

Quando bens e serviços não cruzam fronteiras soldados irão, como dito por Frederick Bastiat, Um governo desesperado toma medidas desesperadas e a guerra é sempre uma opção.


2. Capitalismo trás desenvolvimento

A Argentina é mais um dos países latinos destruídos pela esquerda, mas parece que há uma luz no fim do túnel. Este novo presidente está implementando medidas economicamente liberais, derrubando barreiras comerciais e se afastando dos sanguessugas. Enquanto o Brasil rema para trás, a Argentina parece estar no rumo para se tornar um país decente denovo.


Este blog repudia qualquer ideia progressista.

A boa notícia que li hoje é que o governo pretende continuar com a folga nas LCI/LCA, sem cobrar impostos. Talvez alguém tenha se dado conta que já passou do ponto da curva em que eles estão arrecadando menos que o possível de tanto cobrar impostos.

Meu palpite é que não vão taxar as Letras, nem agora nem no futuro. Isso destruiria setores chave da economia e faria o governo perder base política.

Pra quem quiser investir na renda fixa por menos de 2 anos, elas são interessantes.




domingo, 7 de fevereiro de 2016

Crise financeira mundial - parte II

Continuando o post anterior.

Dizem que o rendimento do Ouro não é bom se comparado com outros investimentos levando em consideração a inflação. Isto não é totalmente verdade pois o dinheiro de verdade pode até render, mas baseado em débito, ou seja, seu real valor, comparado ao Ouro, compra muito menos do que a 100 anos atrás.

Um dolar a 100 anos comprava muito mais do que hoje.

Uma grama de ouro comprava muito menos do que uma grama de ouro compra hoje.

O dólar perdeu 97% do seu valor desde 200 anos atrás, mas desde 2008 foram impressos trilhões a mais pra salvar grandes bancos. Evetualmente o dinheiro impresso por governos chega a seu valor real, ZERO.

Seguindo em frente, ainda melhor que o Ouro para momentos de crise é a Prata. A prata é muito mais escassa que o ouro atualmente, e pelo que pesquisei existem apenas mais 10-15 anos de mineração no mundo no ritmo atual, se tornando muito mais escassa. Além disso a prata tem uma aplicação maior na indústria que o ouro, ou seja, seu valor é ainda mais "real".

Para melhor entendimento, assista o vídeo abaixo, com legendas:



Como já disse no blog, pedras e metais preciosos, imóveis e terras, são os ativos que sempre foram valorizados por todos os povos.

As terras foram motivo para muitas guerras e para sempre serão, dados os recursos e energia que geram.

Não estou dizendo para largar tudo e investir em ouro, ou seja no que for. Este post é apenas mais um para lembrar você de diversificar e não deixar toda sua grana num banco ou na conta do governo.

Pra finalizar, ter a capacidade de abrir seu próprio negócio e deixar de ser empregado. Almeje isso pra algum dia na vida. O ativo financeiro mais valioso é a mente do homem.




sábado, 6 de fevereiro de 2016

A próxima crise financeira mundial

Amigos, tenho pesquisado a respeito de crises econômicas e tudo indica que a próxima vai ser devastadora. Algumas pessoas indicam que o poder do dollar será destruído e será criada uma nova moeda internacional para substitui-la pelo FMI.

O pior de tudo é que este colapso é inevitável desde que se abandonou o padrão ouro e os governos começaram a imprimir dinheiro em velocidade máxima. Crises econômicas sempre vêm acompanhada de guerras e aumento do estado, pra piorar.

Vou deixar algum material de pesquisa (quase tudo em inglês) para que entendam. Sugiro a leitura do livro "Conspiracy of the Rich" do Robert Kiyosaki.

O que fazer? Imóveis e ativos reais como metais preciosos sempre foram o que a humanidade sempre deu valor, não importa onde.


http://blog.libertaglobal.com/o-fim-do-superciclo-do-credito-e-a-dor-da-geracao-mimada

https://www.youtube.com/watch?v=4ECi6WJpbzE

https://www.youtube.com/watch?v=t7rrUprBWRg

https://www.youtube.com/watch?v=iFDe5kUUyT0

https://www.youtube.com/watch?v=QT1suJ9cYI8

https://www.youtube.com/watch?v=xUediAIQTJ0

https://www.youtube.com/watch?v=ZiENFvvZQVc

https://www.youtube.com/watch?v=I6L-_vVPxOY

https://www.youtube.com/watch?v=jrgtprdYWvw

https://www.youtube.com/watch?v=OU-2HRuXwzA

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Adeus Bitcoins (por hora)

A cerca de 3 anos investi R$ 2000,00 em BTC. Fiz diversos trades ao longo do tempo, ganhando uns trocados abaixo da inflação.




Na bolsa de BTC aprendi mais sobre renda variável e me diverti bastante desenvolvendo meus "métodos de trade", tentando reinventar a roda em leitura de gráficos. Foi uma ótima experiência por que me fez buscar informação. No fundo acho que tive sorte, pois simplesmente comprava quando caia e vendia quando subiam os preços, nisso lucrando 10, 20 ou 30 reais fora as taxas. O mercado estava tão volátil, que fiz até uma fórmula no excell para ganhar tempo no cálculo do preço que precisava vender para ter lucro.

Até saquei que traders profissionais fazem nada além da estratégia de roleta martingale.

Deixei a grana lá por meses nos períodos de baixa para não abraçar prejuízos, pois sei que a tecnologia ainda vai dar muito pano pra manga. Finalmente vendi tudo mês passado, obtendo um lucro de cerca de 300 reais ao todo, ou seja 5% ao ano. Um rendimento bastante ruim comparado com a inflação.

O problema do bitcoin é que ele não é atrelado a ativos reais como as ações de empresas. Boa ou ruim, o papel de uma empresa tem lastro em seus ativos e patrimônio. O BTC não. O valor do BTC depende unicamente da adesão das pessoas. Se tem muita procura ele sobe, se tem pouca ele perde valor, e você nunca vai adivinhar pra que lado vai, tornando a moeda muito mais uma aposta em roleta do que um investimento.


Quem imprime a moeda, controla a sociedade.


Ainda sou entusiasta da tecnologia, a qual considero revolucionária. Assim como também me interessam muitas outras coisas que podem modificar completamente a vida da raça humana. A questão é que o zé ninguém não tem como saber se elas serão implementadas e difundidas.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Criando a aposentadoria

Continuo sem contabilizar no blog o patrimônio de minha esposa, mas nesta semana ela fez um esforço no sentido de criar nossa aposentadoria. É o que já falei sobre guardar um valor além da reserva de emergência e dos investimentos para a IF. Ajudei na escolha e aceito críticas nos comentários.

Comprou R$ 500 em NTNB-Principal para vencimento em 2019 como pontapé inicial.

Próximas compras: NTNB-Principal 2024, ou seja, títulos com vencimento em 8 anos.


Minha esposa e eu aos 50, comemorando a compra do nosso
primeiro carro semi-novo para passear.

Este investimento é particularmente bom para dar certa sensação de segurança. Imagino que mesmo a pessoa que compra mensalmente um valor baixo, como 100 reais, constrói uma excelente reserva para o futuro.

Se acumular 250k e tirar 1% ao mês para complementar a aposentadoria consegue viver modestamente 8 anos com este dinheiro. O mundo mudou, provavelmente vamos ter que trabalhar até morrer, mas uma grana assim segura muito bem até você se arrumar.

Confiar a aposentadoria a um único investimento é perigoso! Diversifique sempre. Para mim, o ideal para a aposentadoria a combinação de renda fixa + compra mensal de dólares.