sexta-feira, 27 de maio de 2016

Como gerenciar pessoas

Este é um post sobre gerenciamento de pessoas onde vou citar alguns atributos que considero importantes e o assunto não ficará fechado, tanto por haverem nuances nas relações entre as pessoas quanto porque na Blogsfera existe em geral um sentimento de proletário explorado.

Já tive a oportunidade de gerenciar pequenas equipes e também ter assistentes pessoais diretos no trabalho, portanto nos últimos 10 anos aprendi alguma coisa prática sobre isso. O que escrevi vale tanto para subordinados quanto para colegas de equipe em um projeto.

Em primeiro lugar coragem é o mais importante. Sem ela não se sai nem de casa. A verdade é que liberdade implica em responsabilidades, por isso o ser humano em geral tem medo e prefere ser comandado. Um bom gestor deve ter coragem de olhar nos olhos das pessoas, passar com clareza suas ordens e não ser afetado psicologicamente por contrapontos e falta de educação de quem ouve.

Deve ter competência. Se você não tiver competência a máscara cai rapidinho e você vira um adereço sem importância.

O que seus subordinados querem é ver liderança, certeza, assim como um filho vê no pai e perde o respeito no momento em que deixa de ver segurança nele para auxiliar a resolver todas as questões da vida. Eles não querem pensar, querem executar ordens. Sem segurança o comando vai todo pela janela. Liderança deve ser executada com firmeza sem tão-pouco ser confundida com tirania. Ouça as pessoas, mas escolha o que vai agregar pois quem manda é você. Se a opinião de algum colaborador fosse realmente necessária o tempo todo, ele seria o patrão e você o empregado.

Não se deve ser amigo dos subordinados. Eles perderão o respeito e você a autoridade. A capacidade de manter um ambiente alegre e boas relações com todos sem se tornar seus amigos é muito importante.

Disciplina é necessário. Sem disciplina você não chega a lugar nenhum, pois a falha é mais recorrente que o acerto, portanto só os mais disciplinados chegam longe. É necessário muita disciplina para não reclamar na frente dos empregados e manter foco em resultados. A primeira coisa que queremos fazer quando algo não dá certo é buscar a ajuda de um amigo. Se isso acontecer e você confundir as coisas, os empregados perderão o senso de sentido e os esforços começam a se dispersar pois eles também se sentirão no direito de choramingar, descansar e por o conforto antes das tarefas.

Os empregados devem ser mantidos em uma espécie de “coleira”, através de seu salário e outras necessidades, como pequenos confortos e pausas. Nos navios o rum era uma espécie de moeda de barganha dos capitães para evitar motins. Quando os caras trabalhavam bem, ganhavam ração a mais, quando trabalhavam mal, eram punidos. Isso se observa nos presídios também, é aquela história da panela de pressão durante o governo militar, você deve apertar a corda com uma mão, e folga-la com a outra no momento certo. Como escreveu Sun Tzu, é muito importante dividir os espólios com suas tropas, ou elas vão te ver com raiva.

Conhecer sua equipe a ponto de saber trabalhar com fluidez os estímulos e punições é a arte de gerenciar pessoas. Para isso deve-se conhecer bem a legislação vigente, os costumes das pessoas e a cultura da empresa.

Veja o que seus colegas valorizam individualmente para melhor gerenciá-los. As vezes um pequeno sorriso ou elogio trazem bons efeitos. As vezes os tornam preguiçosos. Criar expectativas de maiores ganhos financeiros ao meu ver são a estratégia que melhor funciona.

“os homens são porcos que se alimentam de ouro” – Napoleão.

Uma pessoa que acredita que vai crescer na empresa trabalha com mais afinco do que alguém sem perspectivas. Mesmo assim, elas não devem ser mais fieis ao "ouro" do que à "pátria". Caso isso ocorra, você criará cobras na sua casa, e é assim que todos os grandes impérios caíram na história, ou empresas perderam seus empregados para concorrentes que pagam mais. Deve-se instituir um clima de que é humilhante deixar a empresa ou colocá-la em segundo lugar.

Lembram daquele comercial das Havaianas em uma praia onde brasileiros reclamam do Brasil, e quando um argentino se junta a eles, os brasileiros começam a defender o Brasil e xingar a Argentina? Vejo muito isso por ai.

As pessoas podem detestar seu ambiente de trabalho, mas se sentem pressionadas em defendê-lo. É uma espécie de sentimento de pertencimento. Deve-se administrar isso com sabedoria. Crie um inimigo em comum, como a imagem de um empregado que se deve combater por prejudicar a equipe ou mesmo um concorrente que ameaça a loja.

É especialmente importante fazer reuniões de qualidade semanais, de preferência na Segunda-Feira, onde se lê notícias e se fala de fatos que podem influenciar no mercado em que a empresa atua. Depois pode-se deixar as pessoas falarem, sempre perguntando na ordem do mais fodão, até os de nível menor. Isto é importante para que eles visualizem a hierarquia, assim vão aspirar posições mais altas.

Este é um bom método para eles sentirem que tem voz e dar suas contribuições, sem descambar pra democracia plena, que nivela por baixo e estraga tudo. Também é importante para corrigir desvios, fazendo comentários de maneira geral. Esta semana li sobre a importância psicológica dos "cutuques mentais", como pequenas "cutucadas" são influentes em moldar a vida das pessoas na sociedade e elas nem mesmo percebem.

As pessoas devem ter um ambiente de trabalho tranquilo e organizado. Por mais que você não controle a felicidade dos outros, regras devem ser tidas como leis. Por exemplo, colaboradores jamais devem brigar, jamais discutir na frente de clientes, jamais serem porcos imundos desorganizados, devem ter uma boa apresentação, educação aprimorada, e pontualidade. O importante é criar uma cultura que se propague sem que seja necessário ficar ensinando os novos empregados. O próprio ambiente deve enquadrar a pessoa.

Antes de pensar que não possui habilidades gerenciais, lembre que ninguém as nasce tendo. Nada além da pratica trás experiência, seja no que for. Centenas de milhares de repetições vão torna-lo eficiente.

Recomendo o livro da FGV "Aspectos Comportamentais na Gestão de Pessoas" pra ter uma base. Não sei quanto custa pois adquiri na matéria do MBA que cursei (cursei poucas matérias num MBA da instituição). É o único que li que trata diretamente do assunto, mas deve ter melhores, até porque o mesmo trata o que escrevi aqui como algo antiquado e que não funciona na "Era do Conhecimento".

Se apenas estas questões forem observadas, e se contratar gente com competências correlacionadas com as tarefas que executam, você terá um ambiente de trabalho produtivo.

Não se deve comer nem manter hábitos "humanos" na frente dos subordinados, como assoar o nariz, cortar as unhas, beber álcool ou relaxar. Você deve ser visto como alguém realmente superior, que não sente fome, nem frio, nem tropeça ou comete erros, um verdadeiro ciborgue. Alguém que não desiste de ir a algum lugar por estar chovendo ou de falar com alguém que não gosta. As pessoas devem ver você como uma pessoa que resolve qualquer problema (não os delas) e se sentirem pressionadas a ser do mesmo jeito naquele ambiente. 

Os melhores colegas-colaboradores que tive foram os com a característica de resolver sozinhos ou pelo menos buscar ajuda e ter perseverança até terminar sua tarefa, eram os mais independentes e observei que se tornaram mais independentes quando o ambiente não lhes tratava com demasiado cuidado e proteção.

Minha opinião é a de que as pessoas são 10% personalidade e 90% um "papel em branco" que vai dar seu máximo ou seu mínimo, dependendo do estímulo. As pessoas reagem à estímulos apesar de considerarem auto-suficientes e racionais.

Estava vendo um filme sobre navios e descobri de onde surgiu chamarem a medida de velocidade no mar de "nós". Antigamente amarravam um peso na ponta de uma corda cheia de nós e verificavam quantos nós tinham passado por sua mão durante determinado tempo. Um método extremamente rudimentar, mas serve. Pessoas que resolvem problemas com o que tem são as melhores. Tem gente que não faz algo porque não tem um equipamento foda, não vai malhar porque o calção está pra lavar, e por ai vai.

É melhor que uma pessoa seja insubordinada na sua frente do que prometa que vai fazer algo e cague o processo todo. Não se deve ser conivente com erros. Isso ocorre muito com empregados mais antigos na empresa, que deixam de observar seus erros e de ser exemplo para os mais novos. Minha avó tem uma empregada que manda na casa, pois os velhos tem pena de demitir ela. Isso é inadmissível.

Confiança é tudo em negócios, se não tiver total confiança em um empregado demita rápido.

No fim, são tudo business. Nunca entre em questões pessoais e discussões sem sentido. Jamais ofenda as pessoas, isso é dar munição para elas.

Isto é o que penso ser vital na gestão de pessoas, certo ou errado perante os livros e profissionais da área, é no que acredito, e acho que vale por um semestre todo dessa matéria em uma faculdade.

E aí? Deixem suas opiniões.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Robôs vão roubar nossos empregos e nos matar.

A milhares de anos os seres humanos constroem máquinas com os mais variados fins. Agricultura, guerra, indústria, usos domésticos, e outros campos que foram facilitados ou só se desenvolveram por causa delas.





Os esquerdistas possuem duas correntes que se opõe: enquanto apostam que a tecnologia vai acabar com a miséria (esta desconsidera o cálculo econômico e está fadada a fracassar), tentam detê-la pois ela acaba com privilégios adquiridos de trabalhadores (esta atrasa a humanidade e privilegia grupos artificialmente).

Claro que as máquinas não vão produzir sem parar e seus produtos serem distribuídos de graça pras pessoas, isso acabaria com a economia, mas certamente os pobres vão sofrer muito, assim como sofreram em outras épocas.

Este é um processo natural e inevitável, e só o que se pode fazer é tentar atrasá-lo através de burocracia esquerdista com leis trabalhistas.


Esta máquina de pão produz mais que milhares de pessoas.


Atualmente elas alcançaram níveis de tecnologia incríveis e que a algumas décadas não passavam de teorias doidas. Microchips, membros artificiais, realidade virtual e sistemas ultra-velozes que colocam a complexidade dos seres naturais em cheque. Veja este robô advogado que foi contratado por uma empresa, ele é capaz de fazer pesquisas enormes em pouco tempo e propor soluções criativas durante o processo de aplicação da lei. Clique aqui.

Tempos pavorosos pra quem se forma em advocacia. Além da concorrência brutal, agora máquinas serão capazes de ficar 24 horas na porta da cadeia esperando por clientes, ou mesmo embaralhando papelada no escritório enquanto o patrão pode ficar o dia todo na praia. Quem vai contratar um chimpanzé treinado podendo contratar ou até comprar um homem de lata super inteligente que só precisa carregar com luz solar? Não se preocupem, advogados, este robô faria minha profissão melhor do que eu também.

Outra coisa é que antes as máquinas conseguiam fazer o que fazíamos melhor. Hoje elas fazem até mesmo o que nós não conseguimos, como andar em marte ou no fundo do mar. Olhem alguns exemplos no vídeo abaixo do que há de mais sensacional.




Logo poderemos até mesmo amar um robô humanoide, ou seja, o ser humano vai perder o espaço solitário no topo do castelo.


Blade Runner



Quem tem mais chance no mercado é quem ainda conseguir conversar com elas, ou seja, conhecer linguagens de programação avançadas, e mesmo estes logo serão substituídos e descartados. Neste campo sou analfabeto portanto sem chances.


Os robôs estão sendo cada vez mais absorvidos pela indústria.


De qualquer modo nosso maior inimigo não são as máquinas em si, mas a inteligência artificial. No momento em que ela tomar consciência e nos ver como nocivos, vai nos escravizar ou eliminar, do mesmo modo como nós fizemos com os outros animais.


Essa caveira me dava medo aos 5 anos e ainda assusta.


No longo prazo a tecnologia sempre se propagou e beneficiou as camadas pobres em razão do capitalismo (um pobre de hoje vive melhor que um rei de 100 anos atrás). Porém no curto prazo eles sempre serão engolidos, pois produzem menos que as máquinas e tem habilidades ultrapassadas, e o que me deprime é que eu sou só um macaco que cria muito pouco valor comparado a o que uma máquina inteligente pode fazer.

Imagine o exemplo de mediocridade cativo do blog, o "Lineu" da Grande Família. O mesmo só mantém seu emprego porque existem leis que protegem ele de ser demitido e substituído por um jovem saudável, mais esperto e que cobre menos.

Além disso, de que valerão nossos reais inflacionados daqui a 30 anos? Viver de renda pode se tornar uma ilusão em um piscar de olhos. Possuir apenas bens de capital está deixando de garantir estabilidade. Quem não cria valor, dominando (e modernizando) também os de bens de produção, está fadado a perder seu status "aristocrático" obtido através da posse de dinheiro.

Até mesmo casas de aluguel, que são um ativo real, estão ameaçados. Hoje uma casa popular feia pode ser fabricada em apenas um dia com materiais baratos e duráveis por pedreiros chineses. Imagine centenas de robôs pilotando através de Wi-fi maquinário pesado e construindo um prédio feio enorme do filme do Juiz Dredd em menos de um mês!


Bem vindo a seu cubículo em Mega-City.


Estas questões nos atormentarão pelo resto da existência da humanidade, afinal, ser substituído é ainda pior do que ser combatido e morrer lutando. É morrer como um mendigo, implorando por benevolência, coisa que as máquinas não terão e isso nos levará a adotar posturas sindicalistas em busca de sobrevivência uma vez que o indivíduo é sempre suprimido pela força do coletivo.

Eu espero estar morto antes de passar por um HOLOCAUSTO SOCIALISTA. E você? Como vê a questão? De modo positivo ou ela também lhe causa pesadelos?

terça-feira, 17 de maio de 2016

Meu último aporte, cancelamento da passagem de retorno ao Brasil

Para vir à Europa eu havia comprado a passagem só de vinda, pois contava que à altura minha esposa já tivesse sua cidadania definida. Infelizmente isso não ocorreu. A ponto da cidadania sair, a pessoa responsável no consulado ficou doente e tirou uma semana em casa, atrasando o processo. Tive que correr e comprar minha passagem de retorno, já que é comum ser um requisito básico pra que não desconfiem de imigração ilegal, correndo o risco de me mandarem embora.



Achei que o cara da alfândega ia fazer isso comigo.


Resolvi comprar uma para uns 15 dias depois de partir para não levantar suspeita, o que me deu pouco tempo para agir, e ontem decidi cancelar e resgatar o máximo de grana possível de volta, já sabendo do ferro que iria levar, pois as multas nesse tipo de situação costumam ser altas. Custou um pouco mais de R$ 1600,00 com as taxas, e obtive cerca de R$ 850,00 de volta.

Estes 850 serão vistos como "dinheiro novo" (estou me sentindo feliz com eles na verdade) e será aportado junto aos 9,3k que sobraram na minha conta corrente brasileira, que estava mantendo para despesas relativas à viagem, totalizando 10k, o que espero render na ordem de 100 reais ao mês.

Com o câmbio atual estes R$ 100,00 se tornariam mais um menos 23 Euros. Dividindo em 30 dias, se tornam 75 centavos de euro por dia de renda passiva. Por si só este valor já me garante algum dos alimentos dos seguintes, todos da marca mais barata:

1l de Leite, ou
1 pacote de macarrão de 500g (umas conchinhas que no Brasil custam 8 reais), ou
1 pacote de 1kg de arroz, ou
1 pacote de 700g de legumes congelados, ou
1 lata de tomates em conserva (o molho de tomates comum aqui) de 780g, ou
1 lata de Feijão branco de 820g, ou
400g de carne de porco, ou
1 caixa de 1,5L de suco ou
1 lata de champignon de 185g (drenado) ou
1 vidro de azeitonas pretas de 165g (drenado).

Pretendo fazer um post com a clássica comparação de preços no supermercado em breve. Apesar da qualidade incomparável, alguns dos alimentos acima podem ser adquiridos por até R$ 3,30 no Brasil, ou seja, ter míseros 100 reais de renda passiva mensal te dão um poder incrível. Na busca pela IF, cada real importa.


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Como viajar a preços baixos?

O blog Viver de Construção fez um post recente falando sobre como gostaria de aproveitar mais seu tempo livre e viajar nas férias, e comentaram lá como estas viagens são caras no Brasil, exigindo sacrificar os aportes para poder se dar este pequeno luxo.

Existem alternativas.

Uma delas é comprar pacotes de empresas como a CVC. Nunca usei, portanto não posso recomendar.

Ter parentes e amigos em cidades de praia é sempre uma boa, mas nem sempre é legal chegar de casal. Além do que muitas vezes se quer relaxar sozinho ou só com sua família.

Uma alternativa totalmente frugal é acampar em campings. Certamente é o modo mais barato (e para mim bem divertido), mas não possui luxo algum e sua viagem pode se tornar um pesadelo por variados motivos.

Hoje em dia está na moda o "coach surfing" aqui na Europa e também tem gente que faz na América, claro. Sinceramente eu jamais faria isso e imagino que seja uma bosta, e mais apropriado para quem é bem descolado e gosta de conhecer pessoas. Talvez fizesse isso se fosse solteiro, tivesse muita grana e quisesse conhecer melhor diferentes culturas, mas no momento não.

É possível alugar casas no litoral por diária. A alguns meses uns amigos e eu fizemos isso e passamos 3 dias na praia em um apto mobiliado de uma amiga de um deles. Foi extremamente barato, mas tem que conhecer pessoas que façam isso. Fazer pela internet pode ser perigoso... As vezes pedem depósito e somem com o dinheiro, além de que durante a alta temporada fica bastante caro, a não ser que um bando grande de pessoas alugue e aí sua tranquilidade vai por água abaixo.

Claro que o assunto aqui não é ir pra praia, mas fazer viagens para lugares diferentes.

Não estou ganhando nada em fazer propaganda, mas quando gosto de algum serviço chamo meus amigos para conhecê-lo também.

Anos atrás minha mãe associou-se a um tal de sbtur, onde escolheu um plano em que paga mensalmente 150 reais (antes era menos de 90) e tem direito a 7 diárias em algum hotel ou pousada conveniados pelo Brasil. Vejam, 150 reais x 12 meses = 1800 com direito a quarto para casal ou quarto com duas camas, com o café da manhã.

Ou seja, 257 reais a diária para duas pessoas, ou 128 reais para cada um.

Se tiver filho ou quiser levar mais amigos, é só pagar mais uma grana pela diária para colocar uma cama a mais no quarto ou pegar outro quarto (quando forem duas pessoas extras), pelo valor equivalente.

Não é necessário usar todas as diárias de uma vez, e as que acumulam ficam para o próximo ano (depois de um ano vencem parece).

Peço que, quem se interessar, consulte a empresa para se informar melhor. Posso estar falando algo errado.

De qualquer modo, se você não está cheio de dívidas, mesmo que ganhe bem pouco é importante se divertir e interessante viajar de vez em quando, ter experiências legais durante a vida. Eu mesmo "perdi" quase todas as minhas férias sem fazer nada em casa (não tinha dinheiro pra viajar, também), mas essa empresa aí é bem útil e veio a calhar também quando tive que ir à outras cidades para resolver alguma coisa. Foi só ligar pra empresa uma semana antes e reservar um hotel.

E pra quem se questiona se os hotéis associados são ruins, não são. A dois anos fiquei em uma pousada em uma das melhores praias do Brasil com minha esposa, onde a diária normal custava uns 400 reais, usando os serviços desta empresa. Usei muitas vezes esse negócio, procurei fotos e os adereços de todos os hotéis que peguei antes de escolher e eram ótimos.

Certa vez quando trabalhei em um hotel, atendi ao telefone uma pessoa que desligou na minha cara quando falei os preços da alta temporada (hahahah!). Se ele fosse sócio de um negócio desses nem ia precisar perguntar o preço.

Outra coisa importante, muitos hotéis são conveniados, e tanto esta pousada quanto um hotel excelente que fiquei em outra cidade não estavam no site. Bastou ligar e perguntar se aceitavam o serviço, e recebi resposta positiva (faça um teste antes de se associar, ligue para algum hotel e pergunte se fazem parte).

Consultando o site, vi que também pode-se usar em alguns países além do Brasil.

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Mesmo para quem não tiver grana para comprometer com isso no momento, sugiro fazer um fundo com o propósito de viajar. Guardando uns 70 ou 100 reais por mês, já se pode fazer um passeio legal a cada 2 anos ou 3 anos. Já tratei disso AQUI.

Você pode muito bem planejar uma viagem para daqui a 5, 10 ou 20 anos... Por que não? Eu tenho entre 27~33 anos e pretendo fazer uma "viagem temática" pra comemorar qualquer coisa quando tiver 50 anos. Talvez conhecer o caminho percorrido por algum antepassado meu ou uma tour por uma série de locais históricos que me interessam.

É assim que se faz acontecer e não reclamando da vida.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Comércio europeu, a séculos lucrando por copiar.

Como toda pessoa que vai para outro país, me sinto impressionado ao fazer coisas simples como ir ao supermercado. Não por faltarem produtos no Brasil, como a garota do vídeo abaixo descreve ser em Cuba, mas por haverem coisas diferentes para consumir.

Viva o capitalismo selvagem.


Realmente pareço um refugiado olhando, manuseando e até cheirando os produtos (característica de latino-americano), descobrindo e imaginando suas aplicações com um sorriso enorme no rosto, enquanto velhas me observam como a um animal exótico.

Outra coisa que me causa espanto é catar um produto qualquer como enxaguante bucal que no Brasil é uma fortuna e dizer "que barato!" toda hora. Quando chego na gôndola estou cheio de produtos das marcas mais baratas e comprados em promoção, e as pessoas da fila e até a caixa me olham e não dão a mínima pois muitos europeus também fazem isso (sim, dá pra ver nos olhos de alguns que me vêem como o imigrante chato e pobre), porém no Brasil eu não só seria visto como o miserável como os produtos da faixa mais barata de preço são claramente uma péssima compra no quesito qualidade.

Já havia morado por um período em outro país aqui da Europa que era bom em alguns aspectos e péssimo em outros (lá não era tão seguro e as pessoas eram mal educadas, além de ter menos produtos disponíveis por motivos culturais).

Em minha cruzada por enriquecimento, penso em maneiras de exportar para o Brasil ou até mesmo produzir aí alguns desses produtos ao comparar a qualidade. Aqui os mais baratos, que custam centavos, seriam considerados linha "premium" no BR.

Esta é uma estratégia comercial usada a séculos pelos próprios Europeus, trazer coisas de fora para seus países e adaptar às preferências do mercado. É assim desde a Grécia antiga que acumulou conhecimento de terras estrangeiras e mais tarde navegadores trouxeram tecnologia e produtos dos confins do mundo. Mesmo durante as cruzadas comerciantes eram respeitados em razão da escassez de produtos.


Quem desenvolve uma cidade não é o governo bonzinho e sim comerciantes malévolos.


Vou citar dois produtos interessantes que tenho a nítida impressão que mesmo uma micro indústria faria sucesso até ser comprada por uma mais poderosa monopolista: Waffers e gel para vaso sanitário.

As vezes compro uns waffers (como as bolachas waffer aí do BR) mas com muito chocolate e em pacotes enormes. É a marca mais barata e no Brasil seria artigo de luxo, não compreendi o motivo além da carga tributária pois seria muito consumido.

O gel para vaso sanitário é fantástico, e é um pouco difícil explicar. Trata-se de um líquido um pouco mais espesso que água, onde você pinga um pouco no vaso e se quiser espalha com a escovinha formando uma nítida camada protetora e cheirosa que rende muito... Uau! Talvez alguma marca comercialize isso no Brasil mas por eu ser pobre e sempre comprar coisas baratas sem qualidade nunca tenha notado. A questão é que uma fabriqueta consegue fabricar e distribuir isso a baixo custo, e o mercado certamente está sempre sedento de coisas assim.

Aquelas garrafas plásticas com detergente para louça são enormes e quase de graça, além de ter esponjas maiores e mais eficientes que eu corto ao meio (pensei em fabricar uma do tamanho que eu prefiro usar). Fico me questionando "WTF, isso venderia no Brasil". Se um dia eu voltar ao BR com o rabo entre as pernas certamente vou abrir uma indústria e oferecer uma alternativa copiada da Europa. Como o Arnold disse em seu livro (sim, vou sempre citá-lo) "americanos adoram tudo o que vem de fora" e isso é verdade para qualquer povo. Sempre vi as pessoas consumindo até produtos exatamente iguais aos brasileiros que são importados, e pagam mais caro por isso.

Vou encontrar mais produtos e comparar ao longo do tempo. Claro que muito nos impede de fazer igual ou melhor, como fatores geográficos (no Brasil uma lata de atum sempre vai ser mais cara em comparação às latas gigantes e baratas que vendem aqui) ou pela excessiva carga tributária e alguns fatores culturais. Mas não poderiam vender outro peixe enlatado aí mais barato tendo 8 mil km de costa? Eu creio que sim.

Jamais tome as comparações descritas aqui no Blog como "o Brasil é um lixo e aqui é maravilhoso". Para mim o mundo inteiro é igual e os estados (governo) e culturas atrasadas que atrapalham mais ou menos a vida dos indivíduos.

Tenho pensado muito nisso de copiar e melhorar algo pra oferecer ao mercado. Tenho amigos que abriram uma micro-cervejaria artesanal e após 3 anos trabalhando praticamente de graça, adaptando seu produto e divulgando, arrumaram um canal de distribuição destruidor (uma torneira em um bar badalado) e estão finalmente ganhando dinheiro. É assim que funciona.

Abraço!

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Oh yeah! Pé na bunda da Dilma.

Bom dia proto-milionários da blogsfera. A terrorista Wanda finalmente foi enxotada do poder, trazendo alegria e esperança aos corações de todos os brasileiros produtivos. Temos uma nova gama de desafios à frente. A máscara vai cair e novos inimigos serão revelados, portanto é bom manter-se alerta.

Esses caras jamais desistiram e nós também não desistiremos.


Robert the Bruce e a Aranha

Diz a lenda que nos primeiros anos de reinado de Robert the Bruce, na época em que a Escócia estava sob domínio inglês, foi derrotado e exilado. Escondido em uma caverna, sem forças e muito deprimido, começou a observar uma pequena aranha que lutava para construir sua teia que era destruída pelo vento. Ele viu que a mesma teve seu projeto destruído diversas vezes mas nunca desistiu, pois para ela desistir significava morrer. Até que por fim conseguiu construir uma poderosa teia e o vento não lhe causava mais mal.

Robert deu três tapas na cara e afirmou para si que, se aquele bicho tão pequeno e frágil não desistiu, porque ele deveria choramingar e aceitar ser escravo? A partir daquele dia começou a ver a vida de outro modo. Esse novo mindset lhe ajudou a unir pessoas, vencer importantes batalhas e expulsar os invasores.

Gosto especialmente desta história pois ela mostra como uma pessoa mediana consegue pavimentar seu caminho até o sucesso seja no que for que deseje realizar. Ela deve fazer o que estiver a seu alcance, sempre, como a aranha.

A pouco li algo interessante. Pessoas de sucesso observam seus erros, resolvem problemas e seguem em frente. Já os fracassados tomam as derrotas como um veredito. A primeira coisa que as pessoas fazem quando não conseguem algo é dizer é algo como: "Não presto pra isso", "não sei fazer", "é muito difícil", "não tenho dinheiro","não tenho faculdade".


Foda-se.


Com o presidentO Temer no comando, a expectativa é que exista controle nos gastos públicos e investimentos fluindo para dentro de nosso amado país. Quem investe em renda variável voltará a sorrir nos próximos anos, tendo suas bolas de dinheiro alavancadas rumo ao céu.

Para mim o "novo governo" também promete ajudar, pois o valor do Euro em relação ao Real vai diminuir, ou seja, serei sustentado por meu patrimônio no Brasil com maior facilidade.

Pouco importa se a economia do país está em frangalhos, se os escândalos a serem revelados podem causar até mesmo uma guerra mundial. Saibamos aproveitar esse momento de júbilo, mesmo que seja apenas hoje.


Kitnet

Um investidor ofereceu 80k no kitnet, à vista e meu amigo corretor rejeitou. Gastei 70 no total, teria 10k de lucro em 6 meses, nada mal, mas vale mais.


terça-feira, 10 de maio de 2016

Como escolher uma profissão do jeito CERTO.

Hoje o texto é um pouco mais longo que o habitual.

Quando somos jovens (e temos chance) escolhemos nossa profissão de maneira muito mal embasada em critérios. Eu mesmo escolhi a minha porque não sabia o que mais escolher. Não conhecia muito sobre o que a maioria fazia e tinha uma imagem ruim das que hoje me interessam. A única coisa que posso comemorar é que não me tornei advogado, como tanto meus pais insistiram, ou hoje seria um parasita e não teria possibilidade de realizar meus sonhos.

Vamos deixar a questão da oferta x demanda de valor um pouco de lado neste post, mas não totalmente. O foco será a possibilidade de criar mais valor. Segue vídeo sobre o conceito de valor subjetivo que se aplica também à salários de profissões.




Quero entender:

Um professor deseja ensinar cada vez menos alunos, receber mais dinheiro e ter o máximo de folgas. = Amado pela sociedade.

Um empresário quer trabalhar o máximo possível e servir mais clientes. = Odiado pela sociedade.

Simplesmente não tem sentido. Quando o exposto acima for facilmente observável na sociedade, FUJA.

Tudo bem, existem profissões que seguem esta lógica nefasta exploratória de fazer greve por aumentos, como juízes e outros tipos de funças. Mas essa mentalidade te limita a rastejar pra comer por ter um leque muito limitado de opções.

Apesar da má fama, um empresário só fica rico servindo (bem) o maior número de pessoas. Como um empregado vai ficar rico se ele serve só a um patrão? Ele não tem ganhos de escala.

Este não é um post para criticar os funças, é apenas um alerta, jovem pobre: escolha bem sua profissão. Escolha algo onde você consiga gerar mais valor quanto mais trabalhar, como pedreiro por exemplo (melhor ser engenheiro obviamente) e não professor de escola pública ou outras merdas onde você esta preso a um patrão a vida inteira, e nada vai mudar se você trabalhar o dobro.

A vida é parecida com uma "roleta", onde de vez em quando surgem oportunidades. Algumas profissões te deixam mais exposto a elas. Por exemplo, quem vai oferecer uma oportunidade de sociedade em um negócio imobiliário ao porteiro do prédio? Ou mesmo quem vai passar por você ao ver seu trabalho sendo bem desempenhado, e lhe oferecer mais dinheiro pra continuar fazendo aquilo? Ninguém.

Já oportunidades assim surgem toda hora pra profissionais que geram mais valor com seu trabalho. Observe os 4 quadrantes abaixo e verifique em qual deles se encontra atualmente.




Sabia que 95% das pessoas se encontra nos dois quadrantes da esquerda, as quais possuem 5% do dinheiro do mundo, e 5% das pessoas está nos quadrantes da direita, e possuem 95% da grana do planeta?

Não por coincidência, nos quadrantes da esquerda se pagam as maiores alíquotas de imposto, pois os governos menos indecentes querem que as pessoas "façam coisas" como construir casas e gerar empregos, por isso estimulam cobrando menos impostos dos da direita.


Possibilidade de trabalhar mais

No último mês, pensei em um conceito interessante sobre algumas profissões, enquanto pintava o apartamento que alugava e meu kitnet. A possibilidade que algumas delas trazem de fazer seu próprio horário para terminar tarefas, ao invés de trabalhar no torturante “horário comercial”.

Claro que os quadrantes do kiyosaki não se limitam a "profissões". Um médico pode ser empregado ou ter sua clínica. Um construtor também, um professor de línguas, e por ai vai. Mas algumas profissões te dão mais possibilidades de ir pro quadrante que desejar que outras e o problema com o lado esquerdo é que você tem opções limitadas de servir as pessoas.

Um pintor dedicado faz mais grana que 90% das pessoas com diploma no que me formei. Além disso é uma profissão que não exige muito cérebro, nem muita carcaça. Dá pra trabalhar ouvindo música, bem sossegado, além de não ter um chefe te estressando nem medo de ser demitido se fizer alguma bobagem. Aliás, se fizer nunca vai ser séria demais e a responsabilidade é nula.

Serviço nunca falta (sempre vai ter mercado), é só anunciar nos grupos de Facebook, e isso é ótimo pois anunciar é importante e pra esse profissional o custo é baixo.

Assim como um programador de computadores que pode assumir um projeto e trabalhar até de madrugada para termina-lo, o pintor pode trabalhar até o horário de silêncio pra adiantar o serviço e partir pra outra. 

Ele tem mais maneiras de cobrar pelo serviço, como por empreitada ou por dia de trabalho, onde muitos enrolam o cliente pra faturar mais.

Seu lucro é 100% sonegável. O governo não tem como saber o quanto você cobrou se não der nota fiscal e isso é imperativo pra ficar rico pois não divide seus lucros com o estado.

Outra coisa, dá pra aprender tudo pela internet e em 1 mês trabalhando na área. Com a internet você aprende a teoria de quase qualquer coisa. Depende de você pegar a parte prática. 

Diversas profissões "de pobre" podem ser aprendidas assim. O ponto é que ter estas como profissões "de pobre" é uma visão ultrapassada, de quando faculdade no currículo dizia alguma coisa. O importante nessas profissões é que elas te colocam facilmente no quadrante “self-employed” (auto-empregado) ou seja, dono da sua vida, e donos da sua própria vida podem simplesmente não ir trabalhar quando está chovendo ou não estão com saco, e no sentido oposto, podem trabalhar mais pra acumular mais aproveitando melhor as 24h do dia.


Com essa pistola capitalista opressora da pra fazer mais em menos tempo.

No mesmo sentido temos vendedor (exige mais colhões). Os vendedores de carro, por exemplo, fazem mais grana que eu e sempre irão, mesmo que eu tenha 20 anos de empresa e de experiência, porque geram mais valor para mais pessoas. É mais difícil ser bom vendedor do que bom na minha profissão, que qualquer adolescente feio com um bom computador desempenha, falando de modo geral.

Em contraponto as pessoas do quadrante “empregado” estão acorrentadas a trabalhar pra um patrão só, ou seja, ter uma fonte de pagamento principal e ter que barganhar salário com uma só pessoa, além de trabalhar em horários restritos para essa mesma pessoa.

Eu acho tão humilhante ter que pedir aumento que uma vez só o fiz. Meu chefe na época até concordou em me dar pois eu trabalhava como um cavalo e ganhava R$ 800,00 por mês, mas disse que viria depois de dois meses. Dias depois fui renegociar. Ao invés do aumento uma indicação e pedi demissão pra buscar oportunidades numa cidade maior.

Voltando ao assunto, deste modo o empregado não consegue posicionar- para que a sorte (chances) lhe favoreça. Ele não consegue ficar exposto à oportunidades, e acaba indo todo dia trabalhar no mesmo lugar, pelo mesmo salário, dependendo do emprego para sempre e “deixa pra amanhã” a procura por uma oportunidade melhor para sua vida.

Não importa o quão bom você seja, como empregado, irá ser mal pago. Ser empregado tem TETO de salário, seja em empresa privada ou pública, e este é um dos motivos de eu nunca ter buscado um concurso (não tenho capacidade de passar em um com bom salário).


Pede ao chefe um aumento, ganha aumento de trabalho.


Já a pessoa Self-employed está sempre na roleta. Tudo bem que podem haver (e haverão) dias que não vai ter o que comer e vai ter que correr atrás pra pagar o aluguel, mas pra este cara vão surgir oportunidades de trabalhar como uma máquina e juntar dinheiro, e isso é o que te faz sair da pobreza, juntar bolas de dinheiro pra investir.

Tudo se resume em ter uma maior habilidade de criar valor que te renda dinheiro e poder acumular este dinheiro.

Vejam um bom construtor. A possibilidade de se dar bem é alta. Em serviços de uma semana os caras tiram uma boa grana, porque podem trabalhar das 6 da manhã até as 8 da noite. Podem cobrar mais em certas coisas para balancear descontos que deram em outras, enfim, é muito fácil barganhar porque ninguém sabe nada muito de obras. Além dos que roubam material pra construir seus próprios imóveis irregulares pra alugar (o serviço é muito pesado, mas isso não assusta você que paga academia né?).

Esses caras tem mais possibilidade de fazer dinheiro porque não perdem chances de ganhar. Por exemplo, existem muitos serviços de poucas horas ou até minutos onde o cara te paga 100 reais pra fazer, como trocar uma tomada, uma torneira, canos ou alguns parquet. E quando você não sabe fazer, sub-contrata alguém que saiba e vira gerente por um dia.

Já quando você não sabe algo na condição de empregado, ou paga pra aprender e continua ganhando a mesma coisa, ou te demitem e contratam alguém que saiba.

Esse tipo de situação leva pessoas "self employed" com mais coragem a pensar em abrir seus próprios negócios e ir para o terceiro quadrante, o de businessman. Por exemplo, uma pessoa com um ano de experiência em obras pode abrir uma pequena ferragem (nunca na vida vi ferragem quebrar). Trata-se de uma evolução natural em uma sociedade de mentalidade capitalista.

Se você leu este post até aqui e se mantém cético em relação a estas profissões por que a maioria é pobre, lembre que a maioria é medíocre em qualquer profissão. Se você não quer ser medíocre pra sempre e está disposto a trabalhar pra valer, pense a vida toda em criar possibilidades para fazer dinheiro e não apenas em ficar mais eficiente pra manter seu emprego.


Sempre vi o "Lineu" da série Grande Família como o retrato do homem medíocre.

Já notaram que muitas pessoas (eu já me inclui entre elas muito tempo) tem em seu inconsciente coisas como “quando eu tiver experiência na minha área vou pedir emprego naquela empresa foda“ ou “quando eu tiver dinheiro vou investir”, ou "quando me formar vou buscar um salário maior".

DEVE SOBRAR DINHEIRO PARA INVESTIR TODOS OS MESES.
Mesmo que sejam 100 reais ou qualquer outro valor, deve-se criar um cash inflow.

NÃO SE DEVE ESPERAR UMA DÉCADA PARA FAZER SEJA O QUE FOR.
As únicas coisas que caem do céu são chuva, cocô de pássaro e bombas.


Não tem problema se você não tem capital pra ter seu próprio negócio (pessoas trabalhando pra você), pois existem maneiras de conseguir esse dinheiro, seja poupando ou pegando emprestado ou através de sócios (umas mais lentas e seguras, outras mais rápidas e arriscadas). O importante é que você construa um negócio ESCALÁVEL e GLOBAL. Que se desenvolva através dos anos como empregado pra pular pros outros quadrantes quando possível.

E finalmente, assim como qualquer investimento, profissões que trazem maior risco trazem maior retorno. Cálculo de risco é essencial, claro. Arriscar enquanto se é jovem e se mora com os pais é mais recomendável do que quando já se tem esposa e filhos.

Esse post é uma reflexão por eu sempre sentir que odeio trabalhar. Porém eu odeio trabalhar para os outros... Tenho prazer em fazer meus negócios, vender coisas, investir e fazer coisas para mim. Trabalho que nem um animal quando é pra finalizar uma tarefa como foi por exemplo pintar minha casa e aposto que se você também pensa assim. E esta vontade de trabalhar que nem um louco pelo seu projeto é determinante pra te deixar rico.

sábado, 7 de maio de 2016

Chegada à Europa!

Após 27~33 anos de guerra, cheguei a meu destino. Foram muitas noites e dias sonhando acordado com o dia em que deixaria o Brasil e finalmente estou na Europa. Ainda vou revelar mais detalhes, como o país em que estou, mas ainda faltam umas burocracias pra que eu diga que tudo deu certo.

Quando era jovem fui morar em uma cidadezinha do interior onde não havia nada pra fazer e senti muito isso. Aliado a não ter um ambiente familiar legal e ser muito pobre, sempre quis “ir embora”. Acabei indo para cidades maiores, mas sempre mantive essa vontade de “ir embora”, abandonar minha condição e me tornar alguém respeitado. Após um período de estudos no exterior e meu retorno ao Brasil, tive a certeza de que minha vida se encontrava em outro país. Os defeitos do Brasil se tornaram insuportáveis e a mentalidade das pessoas que eu me relacionava também. 

Os europeus não só tem acesso à tecnologia de ponta à preços baixos... Eles conhecem gente de todos os lados, o que os faz ficarem mais espertos. Quando ando na rua ouço alemão, indiano, chinês, russo, inglês, espanhol... Eles tem acesso a mais experiências e cultura enquanto crescem. Como competir com um cara assim? Comparado ao europeu médio, caras como eu são crianças intelectualmente.

Posso dizer que nos últimos anos eu realizei muitas coisas, fiz muitos amigos e me casei com a mulher que amo, mas não posso dizer que realmente vivi, e sim que sobrevivi dia após dia, pois minha mente sempre esteve fora.

Nos últimos anos minha esposa amadureceu a ideia e decidiu lutar por ela também. Começou a moldar sua visão e comparou as possibilidades que teríamos no Brasil e aqui. Os problemas de segurança e a necessidade de se ganhar muito dinheiro para ter uma vida legal no Brasil a impulsionaram. Acreditar que o Brasil é o país do futuro simplesmente não nos interessa.

Como já disse aqui eu gosto muito do Brasil. Não existe lugar como o lar, você nunca vai ser tão bem tratado fora de sua casa. A história do país é muito interessante também, além de ser fácil fazer dinheiro se você for suficientemente esperto. Aqui na Europa é mais difícil ficar rico. Você até fica, mas é muito mais burocrático e a própria sociedade te pressiona a “andar na linha” e só ter uma qualidade de vida boa, mas pra mim isso é pouco, pois eu quero conquistar um enorme patrimônio e ser diferente da massa.

A melhor alternativa que vi para Europeus é poupar dinheiro e comprar ativos onde for barato pra eles, ou seja, no terceiro mundo como o Brasil, Chile ou a Tailândia. Com um milhão de reais você só é “rico” no Brasil. Já na Europa você consegue poupar alguns milhares de Euros sendo faxineiro e comprar ativos em vários lugares fora daqui. Nada mal pra quem nasceu em uma cidadezinha poeirenta no meio de algum país latino cheio de admiradores do Che Guevara. Eles também tem opção de investir no mercado de ações dos países da união européia de modo direto, sem ser através de fundos.

Outra coisa é que a maioria deles tem a chance de viver nos USA se quiser. Geralmente os mais capitalistas, que querem ter empresas e negócios imigram para países com menos impostos. Não são medrosos e possuem capital pra fazer o que quiserem, porque os juros aqui são muito baixos e a grana deles vale muito fora daqui. Ganharam na loteria ao nascer. Tive uma breve discussão com uma alemã que falou esquerdices sobre os refugiados sírios, disse a ela que só pensava assim por não conhecer a pobreza. O governo não tem direito de quebrar o estado incentivando livre imigração e mantendo serviços públicos simultaneamente. Nós pobres acreditamos em meritocracia e odiamos socialismo.

Este blog considera os USA o melhor país do mundo e sua constituição a maior criação humana.

Eu não espero vida fácil aqui. Aliás, qualquer um pode ter vida fácil hoje em dia e ser um vagabundo. Ué, more com a família, fique jogando videogame o dia todo, tenha qualquer emprego... Morrer de fome não vai. Tem água encanada, luz elétrica, um teto sobre a cabeça, um carro, alimentos... Não dá pra reclamar da qualidade de vida que a modernidade trouxe (se você está lendo isso, não é tão fodido). O único cara que tem direito de reclamar é aquele que rala pra caramba pra ficar rico, que odeia sua condição até alcançar seus sonhos. A questão não é bem dinheiro em si, é não ter arrependimentos na vida.

Na próxima semana vou me informar sobre uma vantagem incrível que imigrantes supostamente tem aqui. Ela é simplesmente a diferença entre você conseguir ou não ficar rico: A possibilidade de isenção de impostos por até 5 anos. Imaginem só não precisar pagar imposto de renda? Isso faz sentido já que quase todas as micro lojas são de imigrantes. Já confirmei com dois nativos e só falta confirmar com um órgão oficial. Depois de 5 anos fecho a empresa e abro outra no nome de minha mãe, sei lá. É isso o que os chineses fazem segundo um nativo me contou, e se levam a grana pra China, ficam ricos rápido.

Aqui o que mais me impressiona são três coisas: Baixo custo e alta qualidade dos alimentos, segurança (não tem crime. No outro país da Europa que vivi tinha), e eficiência no transporte público (logicamente através de empresas privadas) . Vou falar mais do que é bom e ruim aqui nos próximos posts. Claro que tem coisas ruins... Viver implica em sofrer.

Tudo o que é bom é privado. Neste blog jamais vou exaltar qualidades de órgãos públicos a não ser o exército que salvou tanto o Brasil quanto este país do comunismo.

A viagem foi tranquila, apesar de que, meu voo foi adiantado 5 horas, portanto ela demorou demais e no outro dia eu desmaiei de sono o dia todo, me enchi de espinhas e alergias por ficar com o sistema imunológico fodido. Os assentos do avião eram muito pequenos e fiquei apertado no meio de um pessoal chato que fez baderna e batucada no voo. Eram jogadores de futebol profissionais (nenhum que eu conheça, mas não conheço muito de futebol).

Fiquei uns dias na casa de um conhecido que estuda aqui e aluguei um kitnet para mim e minha esposa que chega na próxima semana.

Não tive stress com a alfândega. No país em que cheguei o "funça" olhou meu passaporte e perguntou se era a primeira vez que eu vinha. Disse que não, pois o passaporte era novo e ia ficar duas semanas. Com certeza pela segurança que demonstrei, ele nem pediu carta-convite, pra mostrar dinheiro, passagem de retorno, nada. Só mandou passar. E agora você só passa uma vez pela alfândega quando entra na Europa.

Aqui cada prédio é um monumento... Por fora eles restauram e por dentro reformam e deixam modernos. Bem do jeito que eu gosto. Já tive a oportunidade de falar com um nativo sobre leilões de imóveis retomados. O cara tem um apartamento e aluga pelo "airbnb" e tira uma nota bem maior do que se alugasse por mês. Quem tiver um imóvel bem localizado em cidades turisticas no Brasil poderia tentar fazer o mesmo...

Arquitetura antiga, castelos, museus, isso tudo me interessa. Gosto de cidades onde existe entretenimento gratuito. Por isso prefiro cidades de praia no Brasil. Se é pra ser pobre, seja na praia onde a qualidade de vida é melhor.

Voltar a ser empregado não é minha vontade, mas pode ser necessário para não gastar dinheiro enquanto estudo o mercado e compreendo melhor as “micro relações” na cultura da cidade onde moro. Em essência, uma isso é uma pesquisa de mercado. Também não estou preocupado em achar emprego. Sei que se eu procurar bastante vou encontrar, porém minha renda passiva no Brasil está sustentando nossas necessidades aqui, mesmo convertendo para Euro, o que me dá uma sensação boa de segurança (claro que um pouco a gente sempre se preocupa).

Já encontrei o “SEBRAE” daqui que auxilia a abrir empresas. Vou fazer um post no blog sobre o que aprender.

Como eu disse em outros posts, não vou usar dinheiro que está no Brasil, eu havia reservado alguns milhares de Euros para este projeto de vida. Minha mãe comprou muitos dólares anos atrás quando ele estava muito baixo e fui bastante beneficiado com isso (ela só conhece 3 investimentos: poupança, dólar e terrenos, e precisa de uma força enorme para colocar dinheiro em algo que não seja poupança). Ela compra dólares regularmente pois nos últimos anos começou a fazer pequenas viagens em ritmo de aposentadoria. Aqui tem uma lição: pra quem não sabe investir e tiver a decência de não tentar prever o futuro: faça preço médio. Compre mensalmente algum valor, pro resto da vida de uma moeda forte.

Gosto de pensar em metas. Não acho prático nem saudável pensar coisas como “vou aportar ao máximo até ter um milhão de reais, depois paro de viver como mendigo”. Prefiro atingir objetivos através de metas curtas, como “passar 1 mês poupando ao máximo”, “viver x tempo com os pais aportando y”. “sair do meu emprego de escravo que fico por ganhar bem por 4 anos e depois sair” e CUMPRIR ELAS.

Portanto meus objetivos aqui são abrir minha empresa e viver dela, e juntar dinheiro para comprar adquirir minha casa própria imóvel de aluguel que pague meu aluguel. Ainda não tenho uma estimativa de tempo.

Tenho usado a biografia do Arnold, os filmes do Rocky e Godfather para me inspirar, além de ter lido uma curta biografia do Almirante Nelson, herói inglês durante as guerras napoleônicas. Comecei a ler o livro "Manual do CEO" que é fantástico e certamente vai gerar muitos posts para o blog.

Fui à um festival de cerveja artesanal e gostei muito. Cerveja não é mais minha bebida favorita a bastante tempo (gosto de cachaças artesanais), mas beber algo de qualidade em um ambiente legal (uma antiga fábrica de pedra com paredes grossas que hoje abriga lojas e restaurantes) foi fantástico.

No Brasil meu dinheiro está todo dividido em tesouro (NTNB-Principal 2019), LCI e no kitnet, que já está sendo oferecido pelo meu amigo corretor. Só vou começar a construir nos dois terrenos quando vender o kitnet. Espero que demore não mais que três meses. Já estamos em maio... Espero ultrapassar os R$500k em até 365 dias.

Apesar de longe, não deixo de acompanhar os últimos dias do PT no poder. Que sua ruína completa venha logo, para o bem dos brasileiros.

Vou buscar fazer o próximo post mais atraente e com imagens. Um abraço e até a próxima!